Aprovado projeto de Renato Câmara que cria o diploma “Amigo do Transplante”
A Assembleia Legislativa aprovou, por unanimidade, na sessão desta terça-feira (03) o projeto de Resolução Nº 34/2019, de autoria do deputado Renato Câmara (MDB), que cria o Diploma de Honra ao Mérito Legislativo "Amigo do Transplante". A honraria será conferida anualmente pelo Legislativo estadual a pessoas físicas ou jurídicas que prestam ou prestaram relevantes serviços à população sul-mato-grossense na área de transplantes de órgãos.
De acordo com a CET/MS, no ano passado foram feitos 175 transplantes de córneas, 17 de rins e seis de ossos. Foram aproximadamente 50 doadores de órgãos efetivos, sendo encaminhados para outros Estados 10 corações, 40 córneas, 31 fígados, cinco pâncreas, dois pulmões e 75 rins.
No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, 25.396 pessoas estão na fila a espera de um transplante de órgão e 8.825 na fila a espera de córneas - que são tecidos. O órgão mais doado no Estado é o que tem a maior fila de pessoas na espera no Brasil, o rim. São 23.223 aguardando um transplante.
"Trata-se de mais uma oportunidade para que a sociedade possa reconhecer e estimular pessoas ou instituições que notoriamente empreenderam ou empreendem esforços em favor da realização de transplantes de órgãos no âmbito de Mato Grosso do Sul", destacou Renato Câmara.
**ATUAÇÃO
** Renato Câmara tem trabalhado na Assembleia Legislativa para estimular as atividades de promoção e apoio à doação de órgãos e tecidos para fins de transplantes e sensibilizar a população sobre a importância do tema. Além da criação do Diploma "Amigo do Transplante", também foi aprovado nesta terça-feira o projeto de lei, também de autoria do deputado, que institui a Semana de Incentivo a Doação de Órgãos Humanos para Transplantes, que será comemorada de 21 a 27 de setembro. A Lei 10.211, de 23 de março de 2001, dispõe que a retirada de órgãos e tecidos de pessoas falecidas para a realização de transplante depende da autorização da família. "A recusa pode estar ligada à falta de informação. Por isso, a necessidade de esclarecimentos", acrescentou Câmara.